sábado, 20 de dezembro de 2008

AUTO-ESTIMA

Hoje falamos sobre auto-estima, e sobre auto-imagem.
Em primeiro lugar trocamos informações sobre opiniões pessoais em relação ao tema, posteriormente organizamos as idéias.

As pessoas com auto-estima baixa, foram caracterizadas como inseguras quanto ao próprio potencial, reclamonas, e arrogantes. São pessoas que não se cuidam, que sentem necessidade de se auto-afirmar o tempo todo, ou se acham o máximo. Além disso, aproveitam-se do desempenho alheio para se valorizar, gostam de levar vantagem nas situações e precisam estar em evidencia. Dentro deste contexto existe a tendência ao isolamento, sentimento de solidão, auto-cobrança, etc.
É importante evidenciar que estas caracterizações foram organizadas em grupo, e portanto, reflete a maneira como a auto-estima é atingida nestas pessoas.

A importância de se trabalhar a auto-estima é aproveitá-la como ferramenta para o processo de recuperação, no momento em que possibilita segurança emocional, sentimento de força e capacidade para realizar, amor próprio, etc.

O grupo foi orientado a descrever situações que afetam a sua auto-estima, assim como maneiras de recuperar a estima por si. Esta recuperação consiste em validar-se, reconhecendo o próprio potencial, usando-se como referencia para escolhas pessoais, valorizando a si e as pessoas ao redor, com atitudes como gentileza, carinho, sorriso.
O exercício deste processo consiste em amar-se incondicionalmente, ter uma crença espiritual, praticar o bem, mostrar-se ao mundo, aceitar a condição humana – os erros fazem parte. Além disso, é necessário identificar qualidades e não se cobrar em demasia.

As discussões finais sintetizaram as situações que mais afetaram a auto-estima dos participantes, e como podemos manter uma auto-estima equilibrada considerando o externo – pessoas e situações.

A dificuldade do grupo esteve em sua característica de imediatismo. Assim como o efeito da droga, eles buscam alívio rápido, fórmula mágica. A dificuldade em aceitar que a mudança ocorre dentro de um processo demorado, de muito trabalho do ego, faz com que eles não concentrem energia para assimilar o que foi passado.
A minha dificuldade esteve na minha ansiedade, em admitir a minha impotência perante o outro. Em aceitar que o tempo do outro é diferente do meu, e que eu não tenho condições de fornecer a fórmula mágica que eles precisam.

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